Confiança do consumidor em alta


Em dezembro, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) apresentou novo crescimento, dessa vez de +3,1%, passando de 120,8 pontos, em novembro, para 124,6 pontos neste mês. O índice foi o melhor desde janeiro de 2015, quando alcançou a marca de 131,0 pontos, sendo o terceiro aumento consecutivo neste final de ano.
O resultado do ICC foi influenciado pelo incremento dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente teve evolução de +4,5%, passando de 111,7 pontos em novembro para 116,7 pontos neste mês e o Índice de Situação Futura subiu +2,2%, atingindo o patamar de 129,8 pontos em dezembro.
Expectativa dos consumidores
A pesquisa revela que, em dezembro, 60,1% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis. Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (60,9% dos entrevistados afirmam que dezembro é um bom momento para compra de bens de consumo duráveis), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (63,5%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (64,4%).
O estudo também mostra que 70,3% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa acima da verificada em novembro (68,9%). Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 84,4% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
As preocupações com o ambiente econômico nacional tiveram queda expressiva pela segunda vez, desde 2016: em novembro, 36,3% dos consumidores o descreviam como ruim ou péssimo, percentual que caiu para 34,2% neste mês. O consumidor renova o animo para o final do ano e, ainda que alguns indicadores macroeconômicos não sejam tão positivos, o aumento da confiança pode estimular o investimento e o consumo, colaborando para a retomada econômica.
Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compras teve expressivo aumento de +13,1 pontos percentuais, passando de 33,9%, em novembro, para 47,0% neste mês, alinhado ao índice observado no mesmo mês do ano passado (47,1%). Esse crescimento repentino em dezembro pode significar lojas cheias no final do ano com as compras para o Natal.
Destaca-se, na lista dos produtos mais procurados, itens de uso pessoal, como vestuário e calçados, mas é relevante a presença dos chamados bens de consumo duráveis, tais como eletrodomésticos e veículos:
Artigos de vestuário, citados por 61,4% dos entrevistados;
Calçados (43,3%);
Móveis e artigos de decoração (11,3%);
Televisores (5,9%);
Geladeiras e refrigeradores (5,9%);
Fogões (4,9%);
Máquina de lavar roupas (4,3%); e
Automóveis (3,1%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 537,21 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo feminino (49,2%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (52,9%) e com renda familiar acima de dez salários mínimos (60,7%).
Fecomércio 

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